8.8.10

Aflições

"Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora." Jesus de Nazaré - Evangelho de João, cap. 12, vers. 27.

Interessante a postura de Jesus frente à própria morte. Não negou, não esperneou, não fez birra, não teve o menor ímpeto de covardia. Olhou para o futuro e encarou com a coragem e a ousadia que lhe eram características. Por mais que estivesse perturbado, sua envergadura o fazia ver com clareza o futuro que lhe aguardava, e a dor que viria era desconsiderável para ele. Afinal de contas, não foi para aquela missão que ele tinha vindo? Ele não sabia dos percalços, das dificuldades e da possibilidade de ser assassinado brutalmente? Não sabia? Todavia, ele fugiu de seus objetivos na Terra?

Jesus sempre foi um modelo e um exemplo, um guia para que não nos perdêssemos. Bem-aventurados os que seguem o exemplo dele. Essas pessoas são as mais felizes da Terra. Da mesma forma que Jesus encarou a dificuldade como algo indispensável, que era importante para que a missão dele não falhasse. Nem a morte desfez o ânimo do incansável Mestre. Ele sabia que a dor fazia parte e por meio do seu ânimo, ele nos mostrou que postura devemos ter diante da dor. Sem esperneios, sem perder a fé no futuro e a confiança em Deus. Encarando de frente, como algo inevitável, importante, que nos faz maiores e melhores.

Que nós possamos encarar a dor da mesma forma. Confiemos mais no futuro! Não percamos a esperança! Se não temos aquilo que mais queremos, que tenhamos a consciência de que tem algo muito maior envolvido. Deus não dá ponto sem nó. Tudo que nos acontece é para nosso próprio melhoramento, nosso adiantamento, nosso progresso. A dor pode vir, porque ela também é ferramenta que temos para nos melhorarmos... Encaremos a dor de frente, e vivamos!

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