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4.6.10

Alice 3

"Vamos, não há razão para chorar assim!" Disse Alice. "Eu lhe aconselho deixar isso pra lá nesse minuto." Normalmente, ela se dava bons conselhos (embora raramente os ouvisse) e às vezes repreendia-se tão fortemente, que chegava a ficar com lágrimas nos olhos. Lewis Carrol

Essa semana comecei a ler o livro de Alice. Um enxame de questionamentos, reflexões, conclusões, discursos se fez na minha mente. Já li metade do livro, digamos, estou devorando-o. Eu acredito que Alice representa todo aquele papo de padrões e seguir padrões.

Engraçado como muitas vezes agimos como Alice. Não ouvimos a voz da nossa própria consciência. E quando fazemos besteira, nos repreendemos tão fortemente! Mas olha, povo, são reflexões minhas que posto aqui, esse blog deixou de ser blog-diário faz tempo! Também, com tanta divulgação fica difícil! Mas eu tento trazer coisas da minha vida pra cá, acho que é uma boa.
 
O que estou dizendo é que devíamos nos ouvir mais. Uma vez um amigo me disse que eu estava no caminho certo, e que era melhor que eu não me desviasse. Eu acho que está na hora de ouvir esse amigo. A Joanna também tem me falado muita coisa. Espero ouvi-la também. Mas hoje, a vez é do Lewis Carrol.

Porém, antes de mais nada, ela esperou alguns minutos para ver se diminuiria ainda mais: ficou um pouco nervosa com isso, “porque precisa ter um fim, não é?”

É, Alice ficou nervosa por não ter resolvido alguma situação. Quantas e quantas vezes não ficamos nervosos por não haver um fim?  Mas aí é que tá, não precisa ter um fim. Pode ser uma história que não acaba, sempre continua. Afinal, morremos?

26.4.10

Alice 2

Qual a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha?

A loucura tem o dom de se expressar de diversas formas. Mas, a pergunta que faço hoje é: o que seria loucura? 

Um psiquiatra experiente diria que a loucura é a realidade do louco. Isso faz muito mais sentido quando se se imagina no lugar de um louco qualquer. Ele vê, interage, se comunica, vivencia o mundo de maneira diferente. Mas quando se presta atenção, a conclusão que se chega é a de que o que chamamos ilusão, é o que ele considera realidade. 

Uma pessoa fanática diria que a loucura é o desacreditar no que ela acredita. Pra um pacifista, a guerra é loucura, assim como para um ativista ecológico, a poluição é loucura. Assim, cada um em sua área, avalia a loucura de algum ponto de vista. 

Para mim, a loucura é tudo isso. Mas existe uma loucura, muito mais divertida, que me faz ter plena consciencia da grandeza da vida. Veja só: as pessoas nos exigem coisas o tempo todo. Nos exigem principalmente atitudes e jeitos de ser. Aquele papo todo de condicionamentos que eu falei algumas postagens atrás. Homens vestem calças e mulheres vestem saias. Homens possuem cabelos curtos e mulheres cabelos longos. Homem não chora, homem tem de ser forte de qualque jeito. Mulher tem obrigação de saber serviços domésticos, mulher tem que ser múltipla. E por aí vai. 

Eu acredito que essa loucura que estou falando, que não é a loucura estudada pelo psiquiatra, nem a loucura dos ativistas, pode ser encarada como o rompimento de velhos paradigmas. Um velho paradigma: cada um por si. Outro: a vida foi feita para o sexo. Outro: a vida foi feita para que nós ganhemos dinheiro. O ser humano que não segue esses paradigmas é louco... 

Mas um louco muito mais consciente que os sãos... 

Um louco enxerga a realidade de maneira diferente da pessoa sã. Assim, enxergar o mundo sem todos aqueles condicionamentos nada mais é do que a loucura de que falo. E sim, ser louco é muito bom! Você se diverte muito, porque você está livre! Você pode brincar na rua, sorrir a qualquer momento, gargalhar sempre que puder, vivenciar a experiencia amorosa sem culpas, porque você sabe que um relacionamento não é só sexo e passeios... 

Enfim, seja louco! 

Como havia dito na última postagem: "Sim, você está completamente louca. Pirada, com um parafuso a menos. Mas eu tenho um segredinho pra te contar: as melhores pessoas são assim." Alice nos mostra isso. É possível sim romper com os velhos paradigmas. 

Os Espíritos da codificação tem uma frase perfeita quando se fala de romper com os velhos paradigmas: "Falta para isso a vontade. Muitos dizem: 'eu quero', mas essa vontade está só nos lábios."

Quem não entendeu ainda a história da minha procura pela princesa, romper os velhos paradigmas é dar passos em direção à ela...

23.4.10

Alice 1

Tudo que eu faço de legal posto aqui? É. Tá bom.

Hoje fomos nós lá no cinema do Caxias Shopping e minhas reflexões pós-filmes começaram logo no começo. "Ai! Eu preciso de papel e lápis! Papel e lápis!" Fiquei doido pra escrever sobre sentimentos. Depois eu escrevo. Mas vamos falar das reflexões pós-filme.

A frase do filme: "sim, você está completamente louca. Pirada, com um parafuso a menos. Mas eu tenho um segredinho pra te contar: as melhores pessoas são assim." Engraçado os simbolismos que o filme traz consigo: desde o começo a temática da coisa é: o que o mundo espera de nós e o que estamos dispostos a dar ao mundo? Na verdade, a história original de Alice já traz essa discussão... 

E estive pensando sobre essas coisas. E não cheguei a conclusões. Depois eu volto a postar... Afinal de contas, eu posso, sou o dono desse blog, não?

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